segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Licença para não copiar ou reproduzir!


Métodos de proteção contra cópia continuam a ser empregados e chegam a impedir o funcionamento correto dos equipamentos.

É curioso como certos assuntos continuam recorrentes, ao invés de se tornarem esquecidos de vez. E nós agora passamos para o século 21, com vícios herdados do século passado e que parece não terem prazo para acabar.
Um deles é a guerra entre os artefatos do DRM, impostos no peito pela legislação norte-americana, e a reação das comunidades de usuários e hackers internacionais para combatê-los.
A guerra começou bem antes da era digital, e o seu objetivo era um só: impedir que os usuários finais fizessem cópia de material protegido pelo direito autoral. A legislação abre brecha para a ação antipirataria invocando que o usuário final tem direito de usar, mas não de copiar o material que ele compra. O problema é que o usuário final não é o pirata que a indústria precisa combater, e sim o duplicador ilegal em massa das fábricas de disco clandestinas.
E como chamar o usuário final de pirata é uma acusação um tanto ou quanto pesada, a reação das várias comunidades foi imediata. Justiça seja feita, a indústria de equipamentos de áudio e vídeo foi arrastada para este combate de forma compulsória, acusada certa feita de estar facilitando o processo de cópia.
No lendário processo de ação judicial Universal Studios versus Sony, conhecido como o caso Betamax, a corte americana deliberou que a cópia feita pelo usuário, para fins pessoais, não era reconhecida como crime e sim como uso legítimo e justo (o assim chamado fair use). Isto, entretanto, não impediu que as empresas detentoras de conteúdo continuassem a bombardear os diversos segmentos da sociedade com métodos diversos de proteção incluídos no programa deste conteúdo.
Uma das primeiras iniciativas nesta direção foi adotar o Macrovision, ainda em ambiente analógico, portanto a guerra continuou bem antes do conteúdo passar para o domínio digital. O Macrovision foi adotado para impedir que o usuário copiasse uma fita de vídeo cassete, e continuou no DVD, porque os estúdios tinham medo de que a imagem superior do DVD fosse usada para cópias de melhor qualidade de seus originais em fita magnética.

O DRM na era digital

A paranóia dos estúdios americanos (leia-se MPAA – Motion Pictures Association of American) aumentou quando o mundo entrou na era do vídeo digital (DVD). Antes disso, a mídia digital, na forma de CDs, nunca tinha sido alvo de qualquer esquema de proteção contra cópia, mas o foi, depois que empresas diversas começaram a escrever softwares e advogar que os estúdios de gravação também estavam sendo lesados.
A aceleração do processo de combate à cópia de mídia digital se deu por volta do lançamento dos primeiros drives de CD-ROM para computadores, e posteriormente, com a introdução de drives para gravação de DVD. O lançamento desses drives só foi possível porque a manufatura de mídia virgem começou a tomar corpo, após anos de intermináveis pesquisas. Ainda na época do lançamento do CD já se desenhavam todas as especificações da mídia CD-R, para dados e música. O mesmo aconteceu depois com o DVD-R.
Ironicamente, foi no uso do computador pessoal, que o usuário doméstico encontrou as armas para se livrar dos grilhões da prática do DRM, e valer-se do fair use, elucidado na corte americana.

O bloqueio de região no DVD

Com a introdução do DVD, os estúdios adotaram um critério de dividir o planeta em regiões. E isto provocou problemas na reprodução de vídeo residencial, até que leitores de DVD codefree aparecessem no mercado. Para reagir contra isso, os estúdios americanos lançaram o DVD com o recurso do RCE (Regional Code Enhancement).
Em todos os leitores de mesa para DVD existe um byte armazenado na sua memória, contendo o número do código da região onde o aparelho fora fabricado. Na reprodução normal de um DVD, o disco autorado para uma determinada região é lido e o byte do disco comparado com o do leitor. Se não forem idênticos, o leitor para automaticamente.
Como em um grande número de leitores, a modificação deste byte é factível por métodos diversos, uma das primeiras técnicas foi modificar o byte da região para “0″ ou “9″, que correspondem a “ALL”. Com isso, o leitor se tornacodefree, mas por outro lado impede que discos que contenham algoritmos de verificação de região, como os RCE, toquem corretamente.
O disco RCE contém um loop contendo um arquivo em vídeo codificado com todas as regiões, menos aquela do conteúdo principal. Uma das possíveis explicações de como o processo funciona é a seguinte. Um programa incluído no disco procura por regiões fora da zona de reprodução prevista. Por exemplo, um disco RCE para região 1 terá este loop com as regiões 2, 3, 4, 5, 6. Isto força o leitor codefree a setar o byte de região para o último desses valores. Assim, ao tentar tocar o conteúdo principal, com código 1, o aparelho para no loop e exibe a mensagem do mesmo, indicando aparelho de região diferente do disco, ao mesmo tempo em que todas as teclas de função do remoto são bloqueadas. O jeito é ejetar o disco.

Contornando o RCE de forma eficiente

Para resolver isso, a solução foi tornar o aparelho capaz de permitir o usuário selecionar a região de interesse manualmente. Esses aparelhos foram classificados como region selectable. As primeiras dessas modificações foram feitas por hardware. Quem teve um Pioneer DV-505 da região 1, por exemplo, deve se lembrar daquele famoso pingo de solda, que permitia modificar um circuito integrado, o qual aceitava comandos do remoto para mudar a região do aparelho.
Com o tempo, aparelhos com seleção automática de região derrotaram totalmente o RCE, da mesma forma como os de seleção manual. Note o leitor que o RCE foi extensamente praticado em tempos de outrora, mas somente em discos norte-americanos. Quem é colecionador antigo e importou discos região 1 continua com os mesmos na prateleira, porém se tiver tido a sorte de usar um leitor de DVD automático, nem vai saber que os discos estão lá.

Reprodução de DVDs RCE em leitores Blu-Ray

A reprodução de discos RCE em leitores Blu-Ray é problemática. Em três aparelhos consecutivos que eu usei, a saber, Panasonic DMP-BD10K, DMP-BD30 e Philips BDP8000/78, a troca de região 1 (no caso dos dois primeiros) e da região 4 (no último) os deixaram sem tocar discos região 1 com RCE.
Eu experimentei e, portanto, posso testemunhar, os dois casos. O primeiro, Panasonic (BD10K), chegou às minhas mãos na região 1 e foi mudado para 1 e 4 com remoto de serviço em uma autorizada Panasonic, por cortesia. Tocava RCE sem problema, até ser modificado. O Panasonic BD30 já veio de fábrica para as regiões 1 e 4. Nunca tocou disco 1 com RCE.
No caso do Philips BDP8000, cuja modificação é mais fácil de fazer com o próprio controle remoto, eu pude testar as regiões 4 (fábrica), 1 e 0. Na região 1, os discos RCE tocam sem problemas, mas uma vez na 0 (multiregião) cai-se no caso descrito para os leitores codefree, com todas as teclas bloqueadas, a não ser as de parada e ejeção.
O motivo pelo qual os discos RCE podem não tocar em um aparelho Blu-Ray modificado pode estar no fato de que a desabilitação de verificação do código possa estar em outra região de memória, como sugerido por um blog de modificação dos Panasonic.

Solução do RCE por software

Para quem não tem um aparelho de leitura (DVD ou Blu-Ray) capaz de tocar um disco região 1 com RCE, mas tem um computador com drive de gravação, a solução é fazer uma cópia do filme, usando para isso programas como DVDFabAnyDVD e outros que retiram todas as proteções do disco e portanto a cópia sai limpa. Para quem investe uma nota em mídia legítima e as coleciona, esta é, na minha opinião, a melhor solução.
Tudo isso, é claro, envolve um custo, mas no final compensa. O AnyDVD, por exemplo, que eu uso há anos, remove inclusive proteções de CD, algumas das quais são notórias transmissoras de vírus!
Fazendo-se cópias 1:1 o resultado é perfeito. No passado remoto, diversos programas, agora banidos, faziam este trabalho gratuitamente. Existia uma suíte, chamada de RipIt4Me, para copiar o DVD para o disco rígido e um outro programa, chamado FixVTS, que conserta a estrutura propositalmente modificada, de um DVD já no disco rígido. Se o leitor der sorte, ainda poderá encontra-los por aí.
Quem tiver habilidade com programação, pode tentar o Ifoedit, e retirar manualmente as principais proteções. É um trabalho insano algumas vezes, e provavelmente não vai funcionar na maioria dos últimos DVDs, sem a ajuda de um programa auxiliar, que identifique as trancas dos discos.

Bloqueio de regiões na reprodução de DVDs em computadores

Até fins de 1999 era possível se comprar um drive de DVD para o micro com o seu RPC (Regional Playback Control) na versão 1 (RPC-1). Com eles era possível trocar a região do drive para a desejada tantas vezes quantas fossem necessárias.
Na versão seguinte, o RPC-2, houve uma modificação imposta pelos estúdios, de somente permitir cinco trocas de região, a última das quais tornaria o drive operante somente naquela região. Em função disso, diversas modificações de firmware foram desenhadas, de maneira a retroceder RPC-2 para RPC-1, mas nem sempre isto funciona corretamente, e pode na verdade inutilizar o drive de vez.
A ação do RPC-2 se dá em vários níveis: no firmware do drive, no programa de reprodução e dentro do ambiente do sistema operacional, cortesia Microsoft.
A melhor solução para contornar o RPC-2 é por software. Programas como o AnyDVD, por exemplo, trabalham em tempo real e no background, na medida em que um disco é inserido no drive. A partir daí, o sistema operacional “enxerga” um disco multiregião, e assim não exerce qualquer censura à reprodução.
Pesquisando por aí, ainda é possível achar programas gratuitos com esta função, como por exemplo, o DVDIdle. A ajuda de programas deste tipo é importante em dois casos: no primeiro, não há mais como trocar a região de um drive, e no segundo, na compra de um drive novo, não é preciso mexer em nada! Portanto, economia de dinheiro e dor de cabeça na vida diária do usuário.

Bloqueio de regiões no Blu-Ray

Um dos motivos que se alega para o Blu-Ray ter sido o formato de alta definição vencedor foi que o HD-DVD era totalmente sem código de região, enquanto que o Blu-Ray foi dividido em 3 regiões, aparentemente para satisfazer os estúdios americanos outra vez.
Em se tratando de Brasil, a pancada foi menos violenta, porque finalmente se reconheceu que o brasileiro importa discos americanos de forma significativa e isso não vai mudar tão cedo. Assim, Estados Unidos, Japão e Brasil ficaram no grupo A.
Menos sorte deu a Europa, que ficou no grupo B, como se o brasileiro não fizesse uso de discos europeus, o que é uma sandice!
Por sorte, muitos estúdios, como a Warner, se cansaram desta brincadeira de gato e rato, caíram na real, e decidiram fazer discos sem código, prerrogativa esta quase que exclusiva dos estúdios independentes do resto do mundo civilizado.
Mas, há um detalhe que o usuário precisa prestar a atenção: discos sem código vindos da Europa podem ter conteúdo em PAL, e isto obriga o usuário a ter o leitor com saída de vídeo em PAL, além de NTSC. A invasão de material de vídeo em PAL é um verdadeiro absurdo, mas ela está lá e não deve ser ignorada, sob pena de que o usuário não possa assistir o disco. E para saber se é este o caso, é prudente consultar o banco de dados Blu-Ray Region Code Info, criado por usuários do mundo todo, que enfatiza possíveis percalços, em todas as regiões.
No tocante à reprodução de Blu-Rays no computador a situação é significativamente menos crítica. O disco Blu-Ray não faz uso do RPC-2 dos drives. A troca de cinco regiões a que o usuário tem direito é feita diretamente no programa para reprodução instalado no computador, e está arquivada em um arquivo gerado pelo programa. As fórmulas para ressetar os códigos têm sido divulgadas na Internet.

Porque o bloqueio de regiões está errado

O bloqueio de regiões não deixa de ser uma violação das regras mundiais de livre comércio entre países. Talvez por este motivo a grossa maioria das revendas americanas on-line ignoram o aviso de proibição de comércio estampado em alguns DVDs e enviam discos para qualquer parte do mundo. Isto sem falar nas pessoas que viajam ou que têm parentes no exterior, de quem recebem discos.
O bloqueio de regiões afeta profundamente o usuário que é cinéfilo, e neste caso é sempre bom lembrar que o acesso a qualquer tipo de arte é prerrogativa de quem a desfruta. Impedir isso é um crime pior do que aquele alegado pelo FBI, em países que não lhe dizem respeito.
O bloqueio de regiões por reforço RCE foi inicialmente comunicado em um memorandum, vazado depois na Internet. Os seus signatários, Columbia e Warner, fizeram uso do mesmo inicialmente, e tudo indica que nenhum dos dois persistiu nele. Os discos afetados são, aparentemente, todos da região 1. Outros estúdios que fizeram uso do RCE foram Disney/Buena Vista, Universal, Paramount e M-G-M/UA. Depois de certo tempo, o RCE foi abandonado. No caso específico dos estúdios Disney, os códigos de região foram retirados por completo!
Entre os ativistas mais exaltados contra o uso de códigos e demais proteções está a entidade Eletronic Frontier Foundation. A entidade decidiu marcar todos os produtos que adotam o DRM com o slogan Defective By Design. A maioria dos jornais europeus também já publicou editoriais contra o uso de códigos, já que a implantação com fins comerciais alegada pelos seus proponentes viola claramente o livre comércio entre países e continentes.
Os códigos de região são plenamente compensados pela lei da oferta e da procura. Se os prepostos locais dos vários estúdios forem competentes, os seus discos saem localmente mais baratos e acessíveis a qualquer um, portanto sem necessidade de importar nada.
Note que a ausência de importação acaba prejudicando as revendas norte-americanas como Amazon e outras. Portanto, equilíbrio e sensatez são importantes para não atrapalhar a vida comercial de ninguém.

Alguns métodos de proteção usados em vídeo

Macrovision, já citado anteriormente, foi adotado ainda em ambiente analógico, mas é de fácil derrota por quem conhece eletrônica. Seu principal objetivo é distorcer a imagem da cópia, criando oscilações de brilho, cor, sincronismo, etc. Uma das maiores críticas, ainda no domínio analógico, foi a de ter introduzido problemas durante a reprodução de programas, em alguns equipamentos, principalmente os de projeção.
O CSS (Content Scramble System) é um método de proteção por criptografia. O código foi quebrado por um então jovem hacker norueguês chamado Jon Lech Johansen, popularmente conhecido na Internet como DVD Jon. Esta quebra permitiu, entre outras coisas, a cópia dos DVDs para os discos rígidos e a cópia desses para mídias virgens. Um dos primeiros programas resultantes foi o DVD Decrypter, cuja última versão saiu em 2005, e desde então tem sido substituído por outros programas.
Um método pouco usado, mas ainda presente em alguns lançamentos antigos de DVD-Audio foi o CPPM (Content Protection for Prerecorded Media). Existem fontes que afirmam que o programa DVD Decrypter, mencionado acima, é capaz de quebrar a criptografia usada neste método.
CPRM (ou Content Protection for Recorded Media) é um método parecido com o anterior, e que carrega consigo um byte que define uma chave criptográfica que controla o seu destino no ambiente do usuário. Esta proteção pode ser definida em autorização para uma só cópia ou nenhuma cópia.
A chave vem embutida no conteúdo digital transmitido, digamos, por emissoras de TV ou provedores diversos de sinal. A gravação é autorizada em equipamentos compatíveis (gravadores de DVD, PVR, etc.) e a reprodução somente neste mesmo aparelho. A ideia é que, quando o usuário tentar copiar o conteúdo para outro lugar, ele é impedido de fazê-lo.
Diversos tipos de mídia podem ser compatíveis com o CPRM, tais como DVD-R/RW e DVD-RAM (modo de gravação de vídeo “VR”), flash drives (pen-drives), cartões SD/SD HC, etc., e assim elas podem ser usadas para o primeiro armazenamento do conteúdo transmitido.
Existem programas de computador capazes de remover esta restrição, dependendo do formato de gravação do conteúdo, e aparentemente, alguns modelos de PVR também.
O CPRM é inconveniente para aqueles usuários que gostam de gravar seriados, jogos de futebol, e shows, a maioria em HD, e depois arquivá-los para apreciação futura. O CPRM obriga que o equipamento gravador, mesmo aquele com disco rígido, seja apagado, para armazenar outros programas. Dependendo do equipamento, o apagamento poderá acontecer à revelia do usuário.
Até agora, pelo menos, eu não tive notícia de bloqueio por CPRM nas transmissões digitais abertas brasileiras, mas não ficaria surpreso se um dia ele aparecesse.
HDCP (de High-bandwith Digital Content Protection) é um dos mais infames e idiotas dentre todos os projetos de proteção de sinal. Já se mostrou que ele é facilmente burlável, mas ao nível do consumidor ele é a fonte das maiores dores de cabeça na ligação entre equipamentos que usam conectores HDMI e DVI-D.
Por causa do HDCP a indústria fritou a conexão analógica por vídeo componente, e a retirou da cadeia de transmissão de sinal em 1080p, com ameaças atuais de retirá-la da transmissão de 1080i, até nos leitores de Blu-Ray.
Tudo isso se deve à crença (poder-se-ia dizer “mito”) de que o ambiente analógico possibilita a duplicação de material de vídeo em alta definição, o chamado analog hole ou buraco analógico. Na realidade, é justamente o contrário: em ambiente digital é muito mais fácil driblar qualquer mecanismo contra cópia.
O próprio HDCP foi um dia anulado em conectores/conversores que identificam a chave de licenciamento do mesmo e passavam o sinal sem chave adiante. Esses conectores são vendidos no mercado, de maneira a possibilitar o usuário a usar equipamentos de vídeo (por exemplo, displays) não compatíveis com o HDCP.
Para o usuário de microcomputadores, o uso de um adaptador de vídeo com saída digital (DVI-D) sem compatibilidade com HDCP tornará a reprodução de mídia protegida (por exemplo, Blu-Ray) sem imagem, tais como nas TVs sem HDCP.

O usuário final não é pirata!

Até hoje eu me pergunto o porquê da exibição de um aviso contra cópias em materiais comerciais de vídeo, desde a época do videocassete.
Se a gente for levar ao pé da letra tudo o que está escrito ali, a partir do momento em que eu reunir um grupo de pessoas para assistir um filme em vídeo na minha casa, eu já me tornarei ipso facto, um criminoso!
Nós que fomos cineclubistas na adolescência fazíamos exibição de filmes em 16 mm, alugados de alguma distribuidora, e não era incomum se fazer uma “vaquinha” para o aluguel do filme ou para comprar peças do projetor, como lâmpadas de projeção ou excitadoras. Não fosse assim, só com o subsídio da instituição onde estudávamos, que pelo menos no meu caso nunca aconteceu.
As proibições estipulam locais onde a exibição do vídeo é proibida, o que é um verdadeiro absurdo. Alguém por aqui já conseguiu imaginar um funcionário de uma plataforma de petróleo se sentir compelido de não assistir um DVD por causa dessas proibições?
Quando o DVD foi lançado no Brasil já haviam se passado mais de dois anos que os usuários estavam adquirindo leitor e discos da região 1. Nesta época, a Gradiente lançou um leitor e informava ao comprador, por telefone, os comandos do remoto que o tornariam codefree. E logo a seguir, eu cansei de ver promotores da Philips (cujo leitor já reproduzia PAL) circulando pelas lojas destrancando seus leitores nos depósitos ou na frente do consumidor, com um remoto de serviço.
Isso estimulou significativamente o comprador a parar de importar leitores e adquiri-lo localmente. Quanto a discos, a situação é outra, porque nem todos os lançamentos têm equivalentes em outros países, o que na prática quer dizer que a necessidade de um leitor multiregião existiu ontem, existe hoje e existirá amanhã.
Muitos estúdios se sensibilizaram, justiça seja feita, com a miséria do usuário final e abandonaram de vez os códigos de região e seus reforços. Foi o caso inicialmente dos estúdios Disney, aqui e lá fora. E hoje em dia, não se vê um disco Blu-Ray Warner com bloqueio de região A, B ou C. Além deles, nenhum estúdio independente brasileiro que eu tenha conhecimento jamais usou código para bloquear reprodução.
Outros estúdios precisam entender o lado cultural deste assunto. O cinéfilo que se preza não vê filmes de um só país, e na verdade isso foi prática comum na década de 60 e 70, quando se freqüentava salas de arte e museus que tinham suas cinematecas.
A importação de produtos de bens culturais, como a música e o cinema, deve ser protegida pelo estado, para garantir o enriquecimento dos seus cidadãos, não importa se o conteúdo e o destino se configurarem como distração ou lazer!
É fato que nada disso subsiste sem antes garantir uma educação de base decente, mas uma ação nada tem a ver com a outra, e só mesmo administradores sem visão do futuro poderiam não enxergar isso!
Apareceu primeiro em http://webinsider.uol.com.br/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Adobe Creative Suite 5.5 Master Collection + Keygen + Ativador




O software Adobe Creative Suite 5.5 mantém-no à frente da proliferação rápida de dispositivos móveis. Desenvolva aplicativos avançados e ricos para Android , BlackBerry e iOS. Crie conteúdo de navegação interativo no HTML5 e desenvolva revistas digitais imersivas. Concretize sua visão criativa com a edição de suite que é certa para si


O que é o Master Collection?
Adobe Creative Suite 5.5 Master Collection é um conjunto abrangente de ferramentas criativas profissionais para distribuição de design através de mídia. Crie um impacto com o trabalho para qualquer ecran — exibição em dispositivos móveis, tablets e até vídeo HD — todos com uma oferta valiosa.


Inclusos
Photoshop CS5 Extended
Illustrator CS5
InDesign CS5.5
Acrobat X Pro
Flash Catalyst CS5.5
Flash Professional CS5.5
Flash Builder 4.5 Premium Edition
Dreamweaver CS5.5
Fireworks CS5
Contribute CS5
Adobe Premiere Pro CS5.5
After Effects CS5.5
Adobe Audition CS5.5
Adobe OnLocation CS5
Encore CS5
Bridge CS5
Device Central CS5.5
Media Encoder CS5.5




Requisitos Mínimos:
Processador: Intel Pentium 4 ou AMD Athlon 64 (recomenda-se Intel Core i3, i5 ou i7 ou AMD Phenom II)
Memória RAM: 2 GB (recomendável 4GB ou mais)
HD: 24.3 GB de espaço livre em disco para a instalação; será necessário espaço livre adicional durante a instalação.
Monitor: 1280 x 900 (recomenda-se 1280 x 1024) com placa de vídeo aceleradora de hardware OpenGL, colorida, de 16 bits e 256MB de VRAM.
Windows XP | vista | Sev7n (32 e 64bits)




Software Adobe Creative Suite 5.5 Master Collection (instalador)
 Tamanho: 5.08 GB
Formato: Rar
Partes: 6


Keygen Adobe Creative Suite 5.5
 Tamanho: 112.59 KB
Formato: Rar


(NOVO)
 Keygen 
Adobe Creative Suite 5.5
 Tamanho: 500 KB
Formato: Zip


(NOVO) DLL para ativação
 Tamanho: 874 KB
Formato: Zip


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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Download Pro Evolution Soccer (PES) 2012 (PC) com Crack



pes-2012-download2
Pro Evolution Soccer 2012 (abreviado para PES 2012 e conhecido oficialmente na Ásia como World Soccer: Winning Eleven 2012) é a décima primeira edição da série Pro Evolution Soccer desenvolvido e publicado pela Konami com a assistência de produção da equipe Sky Blue. A capa tem o jogador Cristiano Ronaldo. Na versão americana e latina mostra Neymar e Cristiano. Como nas versões anteriores do jogo, PES 2012 voltará a ser licenciado exclusivamente pela UEFA para conter as competições UEFA Champions League , UEFA Europa League e UEFA Super Cup juntamente licenciado pela CONMEBOL para disponibilizar a Copa
Fabricante: Konami
Plataforma: Pc
Estilo
: Esporte

Lançamento: 2011
Ídiomas: Inglês
Formato: Iso
Tamanho: 3.3 Gb
Crack: Incluso
 Release by: R.G._Catalyst
Game InfoAqui
SCREENS
1. Descompactar
2. Montar ISO
4. Colocar Serial
5. Copiar crack para pasta “Crack” na .iso
6. Jogue e seja feliz!
Serial: 33CF-3PS5-CH3F-CYWA-JERW
Configurações:
Requisitos Mínimos
Sistema operacional: Windows XP 32 e 64 bits / Windows Vista 32 e 64 bits / Windows 7 32 e 64 bits
Processador: Intel Pentium D 3.0 GHz / AMD Athlon64 X2 4400+ 2.2Ghz
Memória RAM: 1 GB (Windows XP ) / 2 GB (Windows Vista)
Placa de vídeo: 256 MB
Pixel Shader: 4.0
DirectX: 9.0c
Placa de som: DirectX 9.0c
Espaço em disco rígido: 10 GB
Multiplayer requer conexão de banda larga com a internet de 128 Kbps
Requisitos recomendados:
Sistema operacional: Windows XP 32 e 64 bits / Windows Vista 32 e 64 bits / Windows 7 32 e 64 bits
Processador: Intel Core 2 Quad Q6600 2.4 GHz / Athlon II X4 620 2.6 GHz
Memória RAM: 2 GB
Placa de vídeo: 512 MB
Pixel Shader: 4.0
Espaço em disco rígido: 10 GB
Instalar pacote de idiomas:
1. Para ter todos os idiomas, copie todo o conteúdo do arquivo pes2012tradu.rar para a pasta
C:\Program Files (x86)\KONAMI\Pro Evolution Soccer 2012\img
Instalar Patch BMPES:
1 – Para instalar o patch é muito simples basta possuir o Pes 2012 instalado no seu computador.
2 – Não ter nenhum outro patch instalado. Caso tenha, exclua.
3 – Não atualize o jogo, mesmo que o jogo avise que há atualizações disponíveis, você não deve atualizar até que seja lançada uma atualização deste patch.
4 – Por fim, batas executar os 2 instaladores.
O primeiro será mais demorado e poderá travar durante a instalação, mas não se preocupe, ele vai terminar a instalação.
Aproveitem o jogo!!!
Senha: www.TheMediaFire.com
### BMPES Patch Brasileirão ###
Informações Sobre o Patch:
Ligas
Campeonato Brasileiro
Campeonato Inglês
Campeonato Holandes
Campeonato Português
Campeonato Espanhól
Campeonato Italiano
LIGA EXTRA BMPES – Permite criar seu próprio campeonato, criar seu time, e duelar contra seus amigos.
Estádios Brasileiros
Mantido todos os Estádios Europeus e adicionados 13 Estádios Brasileiros ao jogo:
Estádio Barradão – Salvador
Estádio do Morumbi – São Paulo
Estádio do Pacaembu – São Paulo
Vila Belmiro – Santos
Olimpico Monumental – Porto Alegre
Estádio da Ressacada – Florianópolis
Gigante da Beira Rio – Porto Alegre
Couto Pereira – Curitiba
Estádio do Engenhão – Rio de Janeiro
Estádio de Pituaçu – Salvador
Arena do Jacaré – Sete Lagoas
Estádio do Maracaña – Rio de Janeiro
Estádio de São Januario – Rio de Janeiro
Narração
Modificado Códigos da narração Silvio Luiz, criando novas callnames para jogadores e configurando nomes de Clubes para serem falados antes do íncio da Partida.
Gritos de Torcidas
Criado o maior pack de Gritos de Torcidas da História. Este Pack está incluso no patch e você vai jogar com seu time do coração, e curtir toda a emoção deste grande Jogo.
Bolas Oficiais
Agora cada Campeonato tem sua bola Oficial, e você ainda pode alterar conforme desejar.
Tradução PTBR
Para Juntar as Partes Use o Hj-Split
Apareceu primeiro em themediafire.com

 
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