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Equipe de cientistas liderada por um prêmio Nobel diz ter encontrado evidências de que o DNA pode realizar uma espécie de telestrasporte.
Em um polêmico estudo, com participação do Dr. Luc Montagnier, vencedor do prêmio de Medicina em 2008, a equipe descreve como o DNA pode transportar “impressões” eletromagnéticos de si mesmo para moléculas com as quais não teve absolutamente nenhum contato.
No trabalho, eles descrevem a descoberta como “o que parece ser uma nova propriedade do DNA”. Ela apareceria com a indução de freqüências eletromagnéticas extremamente baixas em soluções aquosas, que se tornariam capazes de propagar a informação de um organismo original a outros.
Um das explicações seria a de que as enzimas seriam enganadas a crer que as “impressões” eletromagnéticas projetados pelo DNA são, de fato, DNA de verdade.
O experimento
Os pesquisadores usaram dois tubos de ensaio, um ao lado do outro, ligados apenas por uma bobina de cobre. Um deles continha um fragmento de DNA com cerca de 100 bases de comprimento, enquanto no outro havia apenas água.
Segundo a revista americana New Scientist, não há grande detalhes do experimento já disponíveis, porém sabe-se que os tubos, que estavam isolados para impedir a interferência do campo magnético da Terra, receberam uma carga eletromagnética de 7 hertz.
Após um período de 16 a 18 horas, as duas amostras passaram pelo processo de reação em cadeira da polimerase, ou PCR Este método consiste em usar uma enzima ( a DNA polimerase) para amplificar fragmentos de DNA. Em outras palavras: por meio da PCR é possível fazer muitas cópias do material original.
Segundo os pesquisadores, depois desse processo, um fragmento de gene foi recuperado dos dois tubos – inclusive do que continha apenas água originalmente. Isso significa, segundo os pesquisadores, que o DNA conseguiu transmitir sua “impressão” por meio de ondas eletromagnéticas na água. Essa informação foi “lida” pelas enzimas durante o processo de PCR; estas, então, conseguiram se organizar para formar uma seqüência de DNA igual à original, mas sem ter acesso direto à ela.
O trabalho, que não divulga todos os detalhes do experimento, promete levantar um grande debate: se estiver correto, irá desencadear uma série de pesquisas para compreender melhor essa nova “propriedade” do DNA; se estiver errado,desencadeará uma avalanche de críticas e até mesmo suspeitas sobre seus autores.
Fonte:info.abril.com.br
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